terça-feira, 3 de maio de 2011

Robôu



"Robôu", foi um trabalho feito em 2010, para a exposição Internacional Ehxibition TROYART no MUBE ,o robôu é o robô que todo munda já deve ter sonhado em ter, ele  pega todos os pagamentos já feitos com o uso de  cartões de credito e os transforma em lixo , ou em algo que nunca existiu, que o dinheiro que você tirou da sua conta ou ficou endividado foi agora roubado pelo "Robou",para você não ter que pagar o banco e por fim ,você não fica endividado com nada.

Sonho?

Feito com papelão, encapado com papeis impressos das maquinas de cartões de banco, colado em uma pequena chapa de cobre.Ao seu redor existem pedaços dessas impressões já trituradas pelo "Robôu".

Remetente:Débora Novak



Em “Remetente: Débora Novak", foi um trabalho feito no ano de 2010,são 20 envelopes que contem 2 blocos de jornais pequenos com escritas de cantigas de criança com canetinha preta e branca. Esses envelopes ficam presos com um prego, enfileirados em uma parede, do lado esquerdo do começo dessa fileira de envelopes, existe uma pequena descrição: pegue seu envelope , não abra-o e leve até a pessoa sentada a sua direita.
O espectador leva o envelope fechado para a pessoa a  direita, eu estarei sentada em um banco onde vou pedir o endereço dele para que a obra chegue para ele , e vou fazer algumas perguntas que vão surgindo na hora, como se fosse criando uma intimidade (surreal)com esse espectador por exemplo: nome, o que gosta de comer, qual a cor preferida. Entre outras perguntas que a maioria de nós já ouvimos. Depois disso, envio a obra ao espectador por correio.

Obs1: Não mostro o que tem dentro do envelope, porque é assim que a pessoa que pega o envelope na mão se sente: sem saber o que tem dentro, apenas tenta imaginar.
Obs2: As cantigas que tem escritas em cada bloco de jornal são cantigas que ouvia muito e cantava quando era pequena com a minha família.

Obs3:Faltam algumas fotos para colocar desse trabalho aqui.


Notícia de jornal

                                                                               

                                                                                                                         Detalhe da obra



"Notícia de jornal" foi feito em 2010, é carimbo de números com tinta guache preta, sobre jornal  pintado com tinta látex branca e depois colado com a técnica de lambe -lambe na parede da faculdade Belas Artes de São Paulo(sendo o tamanho de duas folhas de jornal).O trabalho questiona algumas palavras que ficam em evidência no meio de tantos números , palavras que remetem a morte, vida, violência, guerra, humanização , desumanização. E o quanto essas palavras viram noticias de jornal, as pessoas leem mais de uma vez a palavra em apenas uma noticia, essas palavras se repetem inúmeras vezes em diferentes matérias e o que muda conforme elas aparecem? NADA.
Penso ainda, em encapar um espaço grande com esses lambe- lambe, e também sair  por lugares que são pensados como principais vinculadores dessas palavras, mas ai minha gente o roteiro seria grande !mas,mesmo assim quero fazer isso em breve.

Sem identidade





O trabalho "Sem identidade" foi feito em 2010, é uma litogravura (transferência) a qual fiz pensando em algumas questões da identidade, da nossa identidade. No Registro Geral, vulgo RG, o que caracteriza nossa identidade é a nossa digital, além da assinatura e o resto das coisas que vão atrás como filiação, país de origem. Nesse trabalho apenas tiro essa digital, e me pergunto quando vejo a impressão será que perdi minha identidade? Será que cada pessoa tem a sua própria identidade?
Alguns devaneios tomam conta da minha cabecinha, no sentido de que a identidade de cada pessoa é corrompida a cada instante, e no mundo de hoje acho difícil alguém ter uma identidade pura, que nunca tenha sido invadida por pensamentos distintos, coisas novas que vão surgindo a cada segundo no planeta e aos poucos vão moldando a identidade inicial de cada pessoa. Mas ai me questiono novamente, até que ponto nós colocamos barreiras e limites para que essas novas identidades não nos invadam? Será que hoje somos livres para escolher a própria identidade?
 E ai vou para questões que ocorriam no Holocausto, como que as pessoas podiam ter sua identidade inicial sem ser que esta fosse abalada? Como ficaram as pessoas que conseguiram sobreviver a esse genocídio, se elas perderam literalmente tudo, muitas para sobreviver trocaram seus nomes, mudaram por completo sua identidade e viraram outras pessoas, apenas por um motivo: VIVER?


Resta - Um





O trabalho Resta-Um foi criado em 2009 é feito de cerâmica  esmaltada de  branco. Foi um dos meus primeiros trabalhos nesse campo de pesquisa que venho desenvolvendo sobre a relação da historia de vida da minha família Judaica em relação ao dias atuais, que no caso são os dias que eu vivo.
 A obra remete ao jogo resta- um, porém no tradicional jogo existem bolinhas de gude para serem movimentadas, já nesse trabalho, ao invés de serem bolinhas que estão sendo modificadas de lugar são pequenas peças de cabeças de plástico de crianças. O jogo resta um só chega ao seu fim quando o participador deixa apenas uma bolinha no tabuleiro (no caso deste jogo , quando o participador deixa uma cabeça no tabuleiro).
 A obra pode ser jogada como o próprio jogo, mas pense: a cada cabeça que sai do jogo é mais uma cabeça cortada, é mais uma morte, é mais um sonho de uma pessoa indo embora, é menos uma pessoa no mundo, seja esse mundo que você pode pensar real ou fantasioso. Até qual ponto nossa vida é um jogo?

Regras do jogo:
O objetivo é, através de movimentos válidos, deixar apenas uma peça no tabuleiro.
No início do jogo, há 32 peças no tabuleiro, deixando vazia a posição central. Um movimento consiste em pegar uma peça e fazê-la "saltar" sobre outra peça, sempre na horizontal ou na vertical, terminando em um espaço vazio. A peça que foi "saltada" é retirada do tabuleiro. O jogo acaba quando não é possível fazer nenhum movimento. Nesta ocasião, o jogador ganha se restar apenas uma peça no tabuleiro.

Obs: Obra homenagea 1 milhão e meio de crianças que morreram no Holocausto.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

performatizando

46006449-6
Débora Novak
2010
Performance
fotos :Nathalia Fuchs


















Leonardo Akio
2010
Performance
Execução: Leonardo Akio, Lucas Beda e Débora Novak
fotos:Nathalia Fuchs




sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ensaios Fotográficos -Performance 46006449-6

Artista:Débora Novak
Título:46006449-6
Sinopse:  A performance “46.006.449-6”, trata-se  de um corpo  entrar em um espaço totalmente branco , com um tecido branco sobre o chão, vestido com um sutiã e uma calcinha  também brancos.Este se  carimbará algumas vezes  sentado outras de pé ,durante uma hora e meia, com um carimbo (grande) de números de  0 à  9 , dispostos entre 6 espaços.Ao molhar o carimbo em uma bacia de metal  com tinta preta,  a artista passa este para o seu próprio corpo com uma determinada força a cada passagem , tornando–se então depois de uma hora totalmente coberta pelos números.Quando não há mais espaço em seu corpo , a artista se joga  tinta branca  que estará em uma jarra( esta de metal) da cabeça aos pés, transformando estes números em  um” borrão” cinza.
fotos:Débora Novak